terça-feira, 18 de maio de 2010

1ª Oficina com os alunos

19/03/2010


Após a coordenadoria da EE Amaral Wagner apresentar o proposta do Projeto para os alunos do segundo ano do Ensino Médio do período da tarde, o primeiro encontro foi marcado para a sexta-feira, 19/03/2010, às 10:00 horas na própria escola.
Para esse primeiro oficina, cujo objetivo era apresentar o Projeto e divulgar seus principais objetivos, apareceram 8 meninas e 1 professora, que foi designada pela coordenadoria da escola para acompanhar as reuniões.
Era possível observar a expressão de apreensão no rosto das meninas, mas ao mesmo tempo de atenção, ao se depararem talvez pela primeira vez com o assunto. Com isso, o momento de descontração só ocorreu próximo do final do encontro, quando elas se sentiram à vontade para algumas dúvidas, que já seriam respondidas nos encontros posteriores.
No mesmo encontro, foram preenchidas fichas com os dados pessoas, além de serem definidas as datas e os horários e apresentado a ideia do Dia da Reflexão Sexual na Escola.
Porém, logo na primeira oficina, o Projeto já ia de encontro ao seu primeiro grande desafio - A Greve dos Professores das Escolas Estaduais de São Paulo.


- Reportagem sobre a greve que atingiu a rede estadual de ensino no início de 2010: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/03/12/ult105u9176.jhtm

Oficinas com os alunos da EE Amaral Wagner

Como parte complementar do Projeto "Uma proposta de Educação em Sexualidade para Escolas Estaduais do Grande ABC”, do qual esse blog faz parte, foi iniciada nessas últimas semanas oficinas com os alunos da Escola Estadual Amaral Wagner, na cidade de Santo André. Essa escola foi escolhida devido ao seu interesse em participar do projeto e pela proximidade com a Universidade Federal do ABC, onde o Projeto é desenvolvido.
Os alunos bolsistas tem como meta principal transmitir, através de dinâmicas e bate-papos com os alunos multiplicadores, conhecimentos sobre sexualidade, através de estudos preparatório realizado no início do Projeto, não interferindo nos valores e crenças que pertencem a esses multiplicadores. Assim, os alunos terão maior capacidade de repassar informações corretas sobre sexo seguro, formas de relacionamentos, além de poderem levantar temas polêmicos como aborto e homossexualidade dentro da própria escola e na comunidade para seus colegas e conhecidos, já que o tema sexualidade é um tabu a ser quebrado quando se trata de conversa entre os jovens e seus pais e até mesmo da escola e seus alunos.